sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uma menina e suas garras de leão...

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Por Anderson Barbosa

Foto: arquivo pessoal
 

Quando escolhi o jornalismo como área de atuação profissional tinha certeza que perderia noites para buscar a melhor forma de contar uma história; também imaginava que certamente viveria desafios para superar meus próprios limites e principalmente que não ficaria rico ou seria um pop-estar, como muitas pessoas ainda insistem em enxergar ou esperam de um jornalista.

De todos as situações possíveis de serem imaginadas, só não esperava descobrir que entre uma pauta e outra encontraria pessoas capazes de trazerem ainda mais satisfação naquilo que faço. Falo isso porque em quase sete anos de formado fiz bons e grandes amigos durante a execução do meu trabalho. Outras amizades parecem engatinhar.

Só quebrando a sequência lógica da narrativa, gostaria de registrar também com foi importante não ter acreditado nas palavras de uma prima, logo após ter saído derrotado do vestibular mais concorrido do estado, sem ao menos conseguir a classificação para a próxima fase. Pois bem, se tivesse ouvido àquelas palavras: “você ainda não está preparado para ser jornalista”, dificilmente estaria diante deste computador compartilhando as simples, porém importantes experiências que a cada dia me trazem doses de ânimo.

Agora podemos continuar...

Em pleno século XXI, as mídias sociais – se bem utilizadas - conseguem facilitar a vida de qualquer profissional, independentemente de que área ele seja. Digo isso, para apresentar uma jovem de 17 anos que nas minhas publicações postados no Facebook sempre tecia comentários.  Numa reportagem feita por uma colega de emissora, conheci a história de vida dessa jovem e a matéria despertou em mim o desejo de conhecê-la de perto.

Pra quem me conhece, sabe que sou um cara meio desligado. Sou do tipo que pergunta o nome e um segundo depois tem dúvida se está conversando com Josefina ou Sabrina, isso quando consigo lembrar de algum nome. A memória – fundamental na minha profissão – nem sempre funciona como deveria.

Pois bem, com essa jovem conversava  praticamente todos os dias na tal rede social. Os seus comentários  me ajudavam a escrever mais e mais, seja na rede ou no blog Inclusão Sergipe - o qual mantenho desde 2008. O bobo aqui, mal sabia que em pouco tempo teria a oportunidade de conhecê-la pessoalmente num desses dias corridos de repórter, onde o tempo não é o melhor companheiro para desenvolver qualquer atividade.

A pauta era para mostrar as novidades de uma competição e estava marcada para 15h30 na piscina da mesma universidade onde me formei. Natália Leão, minha personagem, estava 30 minutos atrasada. Eu a esperava...

Para não perder mais tempo, gravei a passagem – que é quando o repórter aparece no vídeo passando algumas informações. Esperei um pouco mais...

Por telefone conversei com a produção na tentativa de localizar a garota e não é que minutos depois lá aparecia Natália com um sorriso no rosto e cheia de sacolas com uma parafernália de coisas: computador, tênis, roupas extras, kit de maquiagem, enfim, muitas coisas que as mulheres adoram carregar para sentiem-se ainda mais belas.

Um boa tarde aqui, uma certificação de horários ali... Só então comecei a pré-entrevista... 


Ah! Antes que me esqueça, Natália Leão é paratleta de natação – registrada no Comitê Paralímpico Brasileiro. Ela também disputa provas no atletismo e há poucos meses iniciou a  aventura no triathlon. A jovem nasceu com as ausências de antebraço e mão esquerdara não a impediram de fazê-la uma vitoriosa também no esporte. 

Quando perguntei sobre a ficha técnica começou a falar tanta coisa que já não sabia o que escrever. Precavida, Natália trouxe umas folhas nas quais estavam o resumo da carreira de atleta iniciada 6 anos antes pelo incentivo do tio, Marcelo Leão, que jogava futebol e sempre mostrou a jovem os bons ensinamentos do esporte.

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Fruto de um namoro entre adolescentes fui criada pela minha avó (Célia Leão)  e pelo meu tio ( Marcelo Leão). Foi ele quem me ensinou boa parte de tudo que  sei; me desafiava sempre e eu amava os desafios, que eram difíceis, mas ia lá e fazia. Até ganhava alguns trocados (risos), mas o que eu amava eram os elogios dele, era o que me motivava! Como Meu tio jogava MUITO, sempre chegava em casa com troféus e medalhas,  eu o idolatrava , achava que Ele era o melhor (risos). Entre nós não existia esse lance de Tio e Sobrinha, às vezes éramos Irmãos, brigávamos bastante, principalmente aos domingos, porque Ele queria assistir Jogo, e eu Gugu (risos). Ele era meu Pai, meu Amigo, meu Tio, meu Irmão, era um Amor Incondicional!

 Perdi meu tio aos 12 anos, em um acidente trágico. Quando chegamos ao local  tinham muitas pessoas em volta. Muito apavorada driblei todos e fui vê o que tinha acontecido com o meu tio. |Quando olhei para o chão vi o corpo, as sandálias dele, depois vi meu pai e a minha avó aos pranto. Só então percebi que tinha falecido. A tristeza bateu, o medo veio com bastante força, pensei logo na minha avó, não sabia o que iria acontecer comigo, não sabia se ela iria aguentar tal sofrimento. Só chorava e pedia a Deus forças para suportar aquela situação. Ele sempre me desafiou então decidir reverter o meu medo  em Força de Vontade!  

Tão jovem e cheia de conquistas...

Nos Jogos da Primavera (competição estadual que serve como seletiva para as Olimpíadas e Paraolimpíadas Escolares), de 2008 a 2011 foi topo no pódio na natação adaptada. No atletismo, em 2008 ficou com 2 medalhas de ouro; em 2009, 2010 e 2011 foram outras seis medalhas de ouro, duas em cada edição. Nas Paraolimpíadas Escolares foi quarta em 2010, e no ano passado das provas que disputou retornou de São Paulo com um segundo lugar, dois terceiros e uma quarta colocações.

Agora, em 2012, disputou os Jogos Escolares Tv Sergipe e ganhou 2 medalhas de ouro na natação-adaptada e 3 no atletismo-adaptado:

- Foi muito bom participar dos Jogos da TV Sergipe, foi uma competição diferenciada, onde atletas e paratletas competiram no mesmo lugar, nas mesmas provas, nos mesmos dias, enfim pude vê que a cada dia o preconceito está sendo extinto, e que a sociedade como um todo está vendo a capacidade das pessoas com deficiência.

As medalhas - que em apenas 6 anos foram conquistadas - chamaram a minha atenção. Eram tantas que não resisti: tirei algumas sequencias de fotos, uma delas postadas na minha página de relacionamentos.



Na pista de atletismo, mais conversa, mais entrevista, mais gravação e outra sessão de fotos. Mesmo acostumado em fazer matérias à pessoas com deficiência, não tive como ignorar a cena da jovem habilidosa também para amarrar os cadarços. Ainda brinquei que não tinha a mesma habilidade. Vaidosa que só, foi dela a ideia de fazer uma imagem calçando a sapatilha e outras mais que surgiram durante a gravação... E lá foi ela pra mais uma demonstração.

Ah! E no dia 19 de maio de 2012, Natália viveu outra experiência, agora na triathlon. Esporte que foi motivada por outro paratleta, Ulisses Freitas -  que também já tive a oportunidade de contar no blog a história do meu encontro com ele:

Nunca passou por minha cabeça participar de um Triathlon, nadar no rio em uma competição, muito menos. Mas meu amigo e também paratleta Ulisses, me incentivou e com a parceria fomos Campeões, conquistando o primeiro lugar em nossa categoria.

O pódio na nova modalidade  teve um preço:

- Fui queimada por águas-vivas no triathlon, tive reação alérgica e vomitei várias vezes após a prova, mas conseguir completar a prova.

Assim como outros atletas, a falta de patrocínio é dificuldade que não a desmotiva. Hoje, com ajuda da Secretária Municipal de Esporte e Laser, de Aracaju, conta com o Bolsa Atleta de Bronze e continua brigando por novas conquistas.

Dias depois da gravação na piscina e na pista de atletismo, tive um segundo encontro com Natália Leão. Foi durante os ensaios da abertura dos Jogos Escolares Tv Sergipe. Qual foi minha surpresa, Natália estava entre outras meninas da mesma faixa etária segurando a tocha olímpica. Ela me contou que conduziria tal artifício para acender a pira olímpica. Mais um sonho por ela realizado:

- No início de maio fui ao treino do vôlei sentado, no Instituto Federal de Sergipe. Chegando lá o professor Osvaldo Mendonça me falou que eu iria participar da abertura dos Jogos Escolares TV Sergipe, representando o para desporto, levando a Tocha! Fiquei bastante emocionada, tentei disfarçar, mas foi inevitável. Os meus olhos brilhavam, o meu riso era involuntário. Sinto-me útil no meu esporte, e espero me doar inteiramente para o que for necessário! Sempre tive esse sonho, sempre!   A abertura foi linda, foi como sempre sonhei.

Dezessete anos e um ideal bem definido:

- Agradeço a Deus por realizar casa um dos meus sonhos e por me dá força e bom animo para prosseguir. Esse ano presto vestibular para Educação Física, muitos me poiam, outros não, mas tenho em mente: Eu quero, Eu posso, Eu consigo ! Tenho um grande sonho como profissional de Educação Física, sonho de ajudar o Cento Integrado de Esporte Paratleta (CIEP) a crescer cada vez mais, pois foi através desse clube que aprendi valores, conheci pessoas incríveis, e evolui como cidadã e atleta.  
Sempre podemos ir além ... Muitas vezes a limitação está dentro da nossa cabeça! Nem por um segundo ouse desistir de tudo que você sonhou para você, lute!

No ano passado, Natália foi homenageado pelo Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência com o troféu Pipiri, mas é o apoio e o exemplo de vida do amigo Diel, coordenador do CIEP, que fazem a jovem continuar na luta:

- Diel, grande homem, meu pai no esporte, exemplo de determinação , de luta, luta pelas  causas dos deficientes com todas as suas forças. Um cara centrado, com o qual  aprendi muito com as suas palavras, lutas pelo CIEP e por cada um dos deficientes que ali se encontram. Enfim, a sua determinação, a sua força de vontade  me dão mais vontade ainda  de lutar pelo CIEP, e  futuramente pretendo me formar e treinar o núcleo de natação do CIEP.



São histórias como a da sergipana Natália Leão que me fazem acreditar que limites não são impostos pela vida, mas pelo medo de falhar, de revelar à sociedade  o quanto somos frágeis... Porém, quando decidimos encará-los, os resultados muitas vezes acabam nos surpreendendo.
 

Postado Por: Anderson Barbosa21:59

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A dica da semana é o livro “Mano Down”

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Foto: Divulgação

Lançado em setembro do ano passado, o livro “Mano Down: Relatos de um irmão apaixonado” trás uma
história de amor entre dois irmãos especiais: Eduardo (Du) e Leonardo Gontijo. O primeiro portador da
Síndrome de Down, o segundo o narrador que nos envolve nessa bela declaração de amor e amizade.

O livro, publicado pela Editora São Jerônimo, descreve as etapas da vida do Du, o relacionamento com os pais,
irmãos, familiares, professores e amigos. O autor também apresenta ao leitor alguns dados e informações
a respeito da Síndrome de Down, que vêm intercalados aos diversos relatos.

Outro ponto alto da obra é o seu caráter colaborativo. O Autor fez questão de envolver várias pessoas, que fazem parte desta história, na composição do livro através de cartas e depoimentos. Segundo Leonardo “o intuito deste livro não é ensinar caminhos, orientar pessoas e, muito menos, transmitir conhecimentos. A intenção é tão somente partilhar experiências, colocar para fora tudo o que sinto e, antes de tudo, mostrar meu amor pelo Eduardo. E enfim, divulgar a alegria e a riqueza que é conviver com um irmão Down”.

Mais informações:
http://manodown.editorasaojeronimo.com.br
Leonardo Gontijo

Postado Por: Anderson Barbosa09:10

domingo, 3 de junho de 2012

Romeu Sassaki defende vida inclusiva e independente

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De Aracaju, Anderson Barbosa
O segundo dia do I Congresso e V Encontro Sergipano sobre Síndrome de Down começou com a palestra magna do assistente social, consultor em educação inclusiva e ativista social, Romeu Kazumi Sassaki. Com 52 anos de atuação na área social, compartilhou as experiências e ajudou a entender melhor alguns pontos referentes ao tema – “Conquista Inclusiva: Vida Independente”.
Para o consultor, as pessoas com deficiência precisam lutar, juntamente com os familiares,  para exigirem o respeito a estes cidadãos que podem deixar suas marcas em diversos setores da sociedade, calando o preconceito que ao longo das décadas foram reproduzidos  e só contribuíram para aumentar as distância entre o real e àquilo que as pessoas querem enxergar.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

“As nossas leis não são perfeitas, mesmo assim precisamos usar o melhor que elas têm a oferecer. Passemos pelos erros, tentemos consertá-los. Temos o direito de usá-las e a sociedade de respeitá-las”, reafirmou Sassaki, respaldado na lei 7.853, de 24 de outubro de 1989 que “constitui crime punível com reclusão de um a 4 anos de prisão, e multa” por “recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, a inscrição de aluno em estabelecimentos de ensino de qualquer curso ou grau”.
Em março deste ano, utilizando esta e outras leis, inclusive a Constituição Brasileira, o  juiz da Vara da Infância e da Juventude, de Itabira/MG, Pedro Câmara Raposo Lopes, concedeu liminar para que a criança GSFS, 7 anos, com histórico de transtorno do espectro de autismo, frequentasse as aulas de uma escola sem o pagamento do valor adicional exigido pela direção da escola no valor de  R$ 7.635,87.
Respeito à individualidade: Fazendo uso da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que é a Resolução da ONU número A/61/106 de 13 de dezembro de 2006, lembrou da classificação das deficiências ressaltando que em cada uma existem as sub-deficiências (níveis ou graus, por exemplo da surdez que pode ser moderada, leve, etc...). “O importante é reconhecer a diversidade. Você pode colocar dez pessoas com síndrome de down e verá que existe uma singularidade em cada uma”, reforçou.
Romeu observou ainda a existência da Deficiência Psicossocial, pouco conhecida e compreendida  pelas pessoas, muitas vezes confundida com a deficiência intelectual. Explicou ainda, que também é necessário compreender que pessoas com deficiência é aquela que tem um impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual e sensoriais.  

Postado Por: Anderson Barbosa00:17

sábado, 2 de junho de 2012

Claudia Werneck participa de conferência sobre síndrome de down em Sergipe

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De Aracaju, Anderson Barbosa

Na capital do menor estado do país a discussão é de importância mundial: a inclusão do cidadão com down. A jornalista, ativista social e escritora Cláudia Werneck, da ONG Escola de Gente, conversou com mais de 500 pessoas que lotaram o auditório do Centro de Convenções de Sergipe, em Aracaju, na abetura da I Conferência e V Encontro Sergipano sobre Síndrome de Down.

O evento promovido pela Associação Sergipana de Cidadãos com Síndrome de Down (Cidown) reuúniu nos dias 1 e 2 de junho pessoas com deficiência, familiares e profissionais de diversas áreas de atuação dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.  O grupo – liderado pela jornalista – trabalhou a temática: “Reconstruindo Paradigmas – Síndrome do Preconceito: É Hora de Tratar a Sua”.



Fonte: Site http://www.premioclaudia.abril.com.br/


Na palestra sobre “Sociedade Inclusiva”,  a jornalista destacou o trabalho que realiza há 10 anos com a ONG Escola de Gente, a qual já mobilizou 400 mil pessoas em 16 paises A preocupação é capacitar  jornalistas e  jovens por meio de oficinas onde as matérias porduzidas pela mídia são análisadas. Nos encontros estudam os temas,  a forma de cobertura e a qualidade do material levado à população.
 
"As pessoas com síndrome vão sempre existir. Entretanto, a observamos como detalhe"

No tocante aos Direito Humanos ela ressalta a necessidade de dar atenção à comunicação. "Não adianta fazer políticas públicas sem ampliar a oferta de acessibilidade na comunicação. Vou dar a uma criança cega um livro impresso? Não, porque estarei punindo essas pessoas outra vez", diz.

Werneck também destaca que para se ter uma sociedade verdadeiramente inclusiva é preciso, antes de mais nada, focar os olhos na realidade. ‎"As pessoas com síndrome vão existir sempre. Entretanto, as observamos como detalhe", completa.


Postado Por: Anderson Barbosa04:06

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Encontro sergipano de Síndrome de Down começa hoje

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'Reconstruindo paradigmas. Síndrome do preconceito: é hora de tratar a sua'. Esse será o tema do I Congresso e V Encontro Sergipano sobre Síndrome de Down, nos dias 1º e 2 de junho, no Centro de Convenções de Sergipe. O evento, realizado pela Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (CIDOWN), terá como público-alvo pais, familiares e indivíduos com a síndrome, e estudantes, profissionais e acadêmicos das áreas de Saúde, Educação e Direito.

Durante os dois dias do evento serão realizadas palestras, oficinas, apresentações artísticas, sessões de perguntas e respostas e mesas redondas sobre o assunto. Temas como sociedade inclusiva, relações interpessoais, educação, vida independente, infantilização e sexualidade serão abordados. “ Queremos promover, principalmente, uma reflexão sobre como vivem os indivíduos com Síndrome de Down em Sergipe”, diz Sheila Christine, presidente da CIDOWN. Será destacada, também, a importância do conhecimento para enfrentar o preconceito.

Conferencistas farão apresentações detalhadas para os participantes. Estão confirmadas as presenças de Claúdia Werneck, Romeu Kazumi Sassaki, Vinícius e Carina Streda, Lenir Santos e Byron Ramos, todos especialistas ou com experiência em Síndrome de Down. As inscrições são limitadas e podem ser feitas através do endereço eletrônico www.cidown.com.br ou através do e-mail comercial@octeventos.com. Maiores informações no telefone 3243 0537.

Postado Por: Anderson Barbosa01:00

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Judoca com deficiência visual é bronze no Grand Prix

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O atleta deficiente visual Enaldo Boaventura, 26 anos, ganhou medalha de bronze no Grand Prix Infraero de Judô, realizado neste último  final de semana em São Paulo. “Mesmo sem ser campeão, analiso que correspondi 100 % às expectativas porque disputei com atletas em nível de Seleção Brasileira”, disse o judoca.
Segundo Boaventura, a última luta e a que garantiu o terceiro lugar na competição, foi com paulista que já fez parte da seleção nacional. “É  a prova que o judô sergipano está em expansão. Para mim é uma grande honra trazer essa medalha para Aracaju”, explicou, enfatizando que encarou um frio de oito graus na hora da luta.

“Este ano, ainda irei disputar sete torneios aqui no estado. Essas competições servirão de preparação para a II Etapa do Grand Prix, que vai acontecer em novembro. Além disso, em julho, passarei um mês aprimorando a parte técnica no centro de treinamento na cidade de Bastos-SP. Hoje, São Paulo é o grande centro do Judô brasileiro”, destacou o atleta que é patrocinado pela Prefeitura de Aracaju.

Treinamentos planejados: Enaldo é um atleta disciplinado e que treina bastante e tem como sonho ingressar na Seleção Brasileira Paraolímpica. “Treino de segunda a sexta nos dois períodos. Às vezes, até aos finais de semana, estou na ativa-risos. Tudo é feito de forma bem planejada. Os treinamentos realizados no tatame, na sala de musculação e nas corridas na praia”, salientou.
 Títulos e conquistas
Várias vezes campeão sergipano, o superatleta já conseguiu a terceira colocação na seletiva para o mundial de 2009 e o quarto lugar na classificação geral para a disputa dos jogos paraolímpicos. Apesar das boas colocações nas seletivas, infelizmente não conseguiu se classificar para a disputa das duas competições. Ainda em 2009, terminou na quinta colocação no ranking brasileiro na categoria para deficientes. Neste último final de semana, Enaldo ganhou a medalha de bronze no Grand Prix de Judô, em São Paulo.

(Fonte: PMA/SEMEL) 

Postado Por: Anderson Barbosa00:04

quinta-feira, 17 de maio de 2012

I Festival Sergipano de GoalBall

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Os interessados  poderão participar  das aulas de goalball até o dia do festival das 9h30 às 11h30.        
Levar Material – Joelheira , Cotoveleira e venda. Material obrigatório -  Venda  ou pano preto. As aulas vão ser direcionadas a videntes e pessoas com defiociência visual.

Local: SESC – Charles Moritz
Data: 18/05/2012
Horário: 8 ás 12hrs.
Público Alvo: Estudantes e Profissionais de Educação Física
Inscrição: 5 reais
Charles Moritz – Segunda e sexta . 9:30 às 12h ou no dia do evento.
                  Informação: Charles_enio@hotmail.com  / 9926-5411/ 8837-9782

Realização:
ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS DE SERGIPE


Apoio:SESC

Postado Por: Anderson Barbosa15:33