De Aracaju, Anderson Barbosa
Na capital do menor estado do país a discussão é de importância mundial: a inclusão do cidadão com down. A jornalista, ativista social e escritora Cláudia Werneck, da ONG Escola de Gente, conversou com mais de 500 pessoas que lotaram o auditório do Centro de Convenções de Sergipe, em Aracaju, na abetura da I Conferência e V Encontro Sergipano sobre Síndrome de Down.
O evento promovido pela Associação Sergipana de Cidadãos com Síndrome de Down (Cidown) reuúniu nos dias 1 e 2 de junho pessoas com deficiência, familiares e profissionais de diversas áreas de atuação dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. O grupo – liderado pela jornalista – trabalhou a temática: “Reconstruindo Paradigmas – Síndrome do Preconceito: É Hora de Tratar a Sua”.
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Fonte: Site http://www.premioclaudia.abril.com.br/ |
Na palestra sobre “Sociedade Inclusiva”, a jornalista destacou o trabalho que realiza há 10 anos com a ONG Escola de Gente, a qual já mobilizou 400 mil pessoas em 16 paises A preocupação é capacitar jornalistas e jovens por meio de oficinas onde as matérias porduzidas pela mídia são análisadas. Nos encontros estudam os temas, a forma de cobertura e a qualidade do material levado à população.
"As pessoas com síndrome vão sempre existir. Entretanto, a observamos como detalhe"
No tocante aos Direito Humanos ela ressalta a necessidade de dar atenção à comunicação. "Não adianta fazer políticas públicas sem ampliar a oferta de acessibilidade na comunicação. Vou dar a uma criança cega um livro impresso? Não, porque estarei punindo essas pessoas outra vez", diz.
Werneck também destaca que para se ter uma sociedade verdadeiramente inclusiva é preciso, antes de mais nada, focar os olhos na realidade. "As pessoas com síndrome vão existir sempre. Entretanto, as observamos como detalhe", completa.
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